Em toda natureza, em todo universo, é perceptível a presença do masculino e do feminino, efêmeramente ligados.
Na mais surpreendente busca pessoal, quando deixamos e permitimos enxergar esse elo de ligação, começamos então a conjuração de todas as áreas interligadas emocionalmente, e que então, nesse exato momento, abrem as portas para nossa coragem e ousadia.
E nesse duelo ambíguo de sobrevivência social, tornam-se atagônicos nossos sofrimentos, porque simplesmente fomos reprogramados na linha do tempo histórico/político e socialmente falando, para não conhecermos a nossa verdadeira essência, e com isso, ao longo do tempo, desenvolvemos sofrimentos e permitimos situações, que nem foram propriamente escolhidas por nós, mas foram tatuadas energéticamente em nossa memória genética.
STOP! PLEASE!
Já estivemos muito mais longe de todas essas percepções.
Olhemos de agora por diante com o coração, pois ele está originalmente intacto, basta que a gente preste atenção nos sinais, que sigamos nossos instintos, nossos desejos, pois estes sim, são legados originais que ninguém conseguiu modificar.
O que parece injusto, pode ser mudado dentro e ao redor de nossa vida, justamente por ser um conceito "relativo", podemos tornar justo, basta querermos.
E justamente nesse "querer", é que a cada dia que passa e a cada experiência vivida, me torno mais forte e segura do meu "querer", porque foi no exato momento em que achei o meu contraponto masculino, na arte, na vida, no amor, no homem e na loucura de sentir, que rompeu-se o véu que estava diante dos meus olhos, da minha alma e do meu coração.
Foi exatamente na necessidade de reencontrar a minha metade, que encontrei o meu inteiro!
E agora, com tudo isso esclarecido e estabelecido, não vou desistir nunca de unir essas duas essências que tornam verdadeiramente único o meu ser!!!!
Dayse Castilhos Langn
