quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Minha mente se esvazia e por entre seus espaços brotam novas lembranças.
Lembranças de vidas, lembranças de alegrias e tristezas.
Tomo o que me faz amar como uma sequência de histórias interligadas.
Sensações de outros corpos, emoções de outras vidas.
Nossos olhos e nossa alma carregam a verdadeira chave para nossos universos.
A dor e incômodo que dilacera o peito é acalantada com o desvendar do sentimento.
Uma alma e um só sentimento em vários corpos, em muitos personagens.
Passa-me por entre os dedos como algo que não consigo reter o verdadeiro elo que me faz amar.
Quanto mais fecho os olhos mais perto fico do todo.
A certeza de tudo e a incerteza do nada me fortalecem cada vez que meu coração pulsa e as lágrimas escorrem de meus olhos involuntariamente.
Uma descarga elétrica de sentimentos e emoções que estão dentro de meu ser já faz muito tempo, tempo este que não pode ser medido por simples olhares, um tempo eterno que passa lentamente.
O respirar, o olhar, o tocar acompanham essa longínqua viagem de amores em vão!!!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Mergulho no nada, me entorpeço no tudo. Faço nada e faço tudo. No fundo só queria fazer uma única coisa: Aquilo que nós dois sabemos, aquilo que nós dois queremos. Ter a atitude de falar, ter a plenitude de ousar.... Ousar no ser, no querer, no desejar. Atitude de mostrar, de demonstrar e de dizer. Mas entre ambíguas e lacônicas formas de expressar, no mais íntimo do ser, sou acima de tudo, o teu pensar.. O teu querer, o teu ser o teu respirar! Transversais da vida, paralelas do coração. Oblíquas vias de ser, de estar. Vejamos: um tudo, um nada. Coragem, medo? Que seja, não importa. O mais importante é ser, é estar, é querer e acima de tudo é viver!!




D. C. L.

Sou um ser social, sou um ser anormal. Sou um ser abrangente, sou um ser envolvente. Sou um ser diferente, sou um ser inerente. Sou uma mulher eloquoente, uma mulher inteligente. Um ser que brilha, um ser que não se humilha.... Uma simples fagulha, um ser que se orgulha. Desejo e não me exímiodo meu belo e simples prazer: Ser eu, em busca do meu eu!




D. C. L.

Ser vivido, ser divino. Histórico, filosófico, simples.

Ser de amarguras, de aventuras de lágrimas puras. Quem sois, ó criatura divina, que me põe em extase total?!

És o supremo, és o contraditório, és o meu espelho....

O espelho do mundo, onde escorre as lágrimas das mais puras criaturas.

Raizes profundas de olhares tão inquisitores.

A força que se faz, nas profundezas sociais.

Desgarrados, pingentes, seres onipotentes!

Alforria da alma, jogos e poderes.

Me fiz um ser diferente, mas no entanto uma louca carente.

Nessa carência frenética, ergue-se a força suprema.

A força que se ergue no olhar, na atitude e na plenitude de uma mulher extremamente coerente com tudo que cerca essa gente, que de tão simples vivência nunca esquece sua essência, humilde forte e sólida, na beleza profunda da complexidade da existência!



D. C. L.