terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Mergulho no nada, me entorpeço no tudo. Faço nada e faço tudo. No fundo só queria fazer uma única coisa: Aquilo que nós dois sabemos, aquilo que nós dois queremos. Ter a atitude de falar, ter a plenitude de ousar.... Ousar no ser, no querer, no desejar. Atitude de mostrar, de demonstrar e de dizer. Mas entre ambíguas e lacônicas formas de expressar, no mais íntimo do ser, sou acima de tudo, o teu pensar.. O teu querer, o teu ser o teu respirar! Transversais da vida, paralelas do coração. Oblíquas vias de ser, de estar. Vejamos: um tudo, um nada. Coragem, medo? Que seja, não importa. O mais importante é ser, é estar, é querer e acima de tudo é viver!!




D. C. L.

Sou um ser social, sou um ser anormal. Sou um ser abrangente, sou um ser envolvente. Sou um ser diferente, sou um ser inerente. Sou uma mulher eloquoente, uma mulher inteligente. Um ser que brilha, um ser que não se humilha.... Uma simples fagulha, um ser que se orgulha. Desejo e não me exímiodo meu belo e simples prazer: Ser eu, em busca do meu eu!




D. C. L.

Ser vivido, ser divino. Histórico, filosófico, simples.

Ser de amarguras, de aventuras de lágrimas puras. Quem sois, ó criatura divina, que me põe em extase total?!

És o supremo, és o contraditório, és o meu espelho....

O espelho do mundo, onde escorre as lágrimas das mais puras criaturas.

Raizes profundas de olhares tão inquisitores.

A força que se faz, nas profundezas sociais.

Desgarrados, pingentes, seres onipotentes!

Alforria da alma, jogos e poderes.

Me fiz um ser diferente, mas no entanto uma louca carente.

Nessa carência frenética, ergue-se a força suprema.

A força que se ergue no olhar, na atitude e na plenitude de uma mulher extremamente coerente com tudo que cerca essa gente, que de tão simples vivência nunca esquece sua essência, humilde forte e sólida, na beleza profunda da complexidade da existência!



D. C. L.