quinta-feira, 15 de abril de 2010

Quando eu pensei que tudo parecia perdido, sem chão e sem saída,
Sentei na beira da varanda e fiquei olhando para o céu (como de costume).
De repente vi uma estrelinha, pequenininha, escondida entre aquela maravilhosa constelação!
O que mais me chamou atenção nela, foi que apesar de tão pequena e tão distante das outras, o seu brilho era deslumbrante, insinuante e forte!
Nesse instante percebi porque me chamou tanto a atenção aquela pequena estrela no meio de tantas outras tão exuberantes.
Foi sua atitude, humilde, simples, mas intensamente viva no seu esconderijo.
Percebi então porque ela tinha me chamado tanto a atenção: Porque simplesmente éramos muito parecidas: na solidão, na distância, no esconderijo, e ao mesmo tempo também tão semelhantes no brilho, na força, na sensualidade do desejo de ser uma estrela no universo da alma, na humildade e na intensidade da vida.
Foi aí nesse exato momento que percebi, além de tudo que já sei que existe e contemplo, que eu, a minha infinita essência feminina, é a vida.
Mas o que me chamou mais atenção para toda essa percepção, foi o foco de um olhar neutro, apaixonado, que em algumas poucas palavras, incentivos e elogios, me fez perceber a estrela que estava escondida dentro de mim.
De nada vale uma constelação inteira se não tiver ninguém para admirá-la, contempla-la e dizer-lhe que ela existe e que tem quem a admire!
Se em minha alma e mente existe essa forte chama feminina, é porque, com certeza, existe o contraponto da presença masculina nos meus sonhos.
D.C.L.

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