domingo, 21 de novembro de 2010

Desejo

Não é nada poético desejar sem poder tocar.
Tocar o amor de quem já se doou, de quem já se amarrou.
O mistério nos atrai, ma o impossível nos enlouquece, nos entristece.
O sonho e a realidade, o tesão e a verdade, de sentir vontade de rolar, escapar, amar não olhar pra trás.
Meus olhos evitam, mas meus sentidos aproximam.
Soma de sentimentos que estravazam a voz da razão.
Voz que nos carrega para o longe, para a vida.
Vida de amor,
Vida de dor!
Linda e infinita, que com a mulher desabrocha.
Sem medo, naturalmente.
Crescimento inevitável,
Sentimento inigualável!
Imperdoável pecado de nos sentir lesados pelo vento
Que soprou atrasado, retardado.
Lábios úmidos de prazer,
Corpo quente de desejo.
Prazer e desejo que acabam na dor do não pintou!
Mas não se pode dizer que não se amou!
Um sonho esquecido, um querer perdido.
Me quer quando não devia,
Me deseja quando não podia,
Não me beija quando mais queria!
Deixa o coração recolher os pedaços e se encarregar do passado.
Pense e deseje, para poder se sentir presente!!!
Dayse Castilhos Langn

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